COPA DO MUNDO FIFA 1978


A 11ª Copa do Mundo FIFA aconteceu em 1978 e foi realizada na Argentina, com 16 equipes participante. Foi uma copa cercada de polêmicas principalmente na questão política. A Argentina enfrentava um brutal regime militar, os governantes militares viram uma grande oportunidade na realização da Copa do Mundo como uma forma de divulgação do regime e promover distração política e econômica. Muitos estádios ficaram prontos em cima da hora, apresentando algumas falhas, tais como o gramado que se soltavam sob os pés do jogadores. Enquanto a Argentina sediou quase todos os seus jogos em Buenos Aires, os principais rivais faziam um "tour" pelo país, se desgastando com longas viagens.
Logo oficial Copa do Mundo FIFA 1978
Mascote
Gauchito Mundialito
Bola oficial

Tango
Postêr oficial

Anthem
Buenos Aires Municipal Symphony
Música oficial
Artilheiro
06 GOLS: Mario Kempes (ARG)
PAÍSES BAIXOS
Terceiro lugar
Vice campeão
Campeão
ARGENTINA

BRASIL


CIDADES SEDE

ESTÁDIOS

SELEÇÕES PARTICIPANTES

O CAMPEONATO

FASE DE GRUPOS
No grupo da Argentina, a Itália surpreendeu e venceu os seus três jogos da primeira fase. Com um gol de Bettega, despachou os donos da casa, 1 x 0. A Argentina venceu Hungria e França, ambas partidas por 2 x 1 e ficou com a segunda vaga. O bom time francês não levou sorte e cabou eliminado.
No grupo do Brasil, a seleção canarinho, perdida em meio aos malabarismos táticos do técnico Cláudio Coutinho, não empolgava. O time era lento, e não se encontrava. Possuía dois jogadores da verdadeira linhagem de camisas 10, Zico e Roberto Rivellino (tricampeão em 1970), mas nenhum brilhou. No primeiro jogo, o Brasil empatou com a Suécia por 1 x 1. Neste jogo uma curiosidade: no último lance do jogo, há um escanteio a favor do Brasil. A bola é centrada na área e Zico marca um gol de cabeça. Mas o árbitro galês Clive Thomas anulou o gol, argumentando que encerrou o jogo com a bola no ar, após o córner. O Brasil ainda empatou com a Espanha em 0 a 0. E só se classificou ao vencer a Áustria no terceiro jogo, 1 x 0, gol de Roberto Dinamite. Mesmo com a derrota, a Áustria, que vencera os dois primeiros jogos, ficou com a outra vaga.
A Holanda, não era a mesma do mundial anterior e também teve dificuldades em se classificar. Venceu o fraco Irã por 3 a 0, depois empatou com o Peru em 0 a 0 e perdeu da Escócia por 3 a 2. O Peru foi a grande sensação do grupo, com seu futebol clássico e técnico, que tinha Teófilo Cubillas como seu principal artífice. Venceu, ainda na primeira fase, a Escócia por 3 a 1 e goleou o Irã por 4 a 1.
Alemanha Ocidental e Polônia dividiram as vagas de seu grupo entre si sem maiores dificuldades. Neste grupo, a Tunísia fez história ao conquistar a primeira vitória de uma seleção africana em copas, 3x1 no México. Estavam na segunda fase: Argentina, Peru, Brasil e Polônia no Grupo A e Alemanha, Itália, Países Baixos e Áustria no grupo B.
FASE FINAL
Na segunda fase, Holanda reencontrou seu melhor futebol e goleou a Áustria por 5 x 1; empatou com a Alemanha Ocidental em 2 x 2 e ganhou da favorita Itália 2 x 1, conseguindo uma vaga para a final. No grupo de Brasil e Argentina, o maior escândalo da história das Copas. O Brasil, modificado com as entradas de Rodrigues Neto, Jorge Mendonça e Roberto Dinamite nos lugares de Edinho, Zico e Reinaldo, se recuperou da apatia da 1ª fase e venceu o Peru por 3 a 0. A Argentina passou pela Polônia por 2 a 0. Em Rosário, argentinos e brasileiros duelaram numa verdadeira batalha, mas o jogo ficou no 0 a 0. Foi jogo nervoso, pois Coutinho escalou o jogador Chicão para intimidar os argentinos com um jogo duro e de marcação. Mas este empate seria fatal para o Brasil. Na última rodada, a equipe venceu tranquilamente a Polônia por 3 a 1. Com este resultado, restava à Argentina vencer o Peru por 4 gols de diferença. Uma vantagem considerável, pois desde que César Luis Menotti se tornara técnico da seleção, os alvi-celestes jamais tinham vencido um jogo por mais de 3 gols. O Peru, literalmente, abriu mão do direito de jogar, e levou suspeitíssimos 6 a 0. O goleiro peruano, Ramón Quiroga, era argentino de nascimento, e falhou em vários gols. Ao Brasil, restou enfrentar a Itália na decisão de 3º lugar, onde venceu com um gol de Nelinho, onde a bola fez uma curva improvável e surpreendeu o goleiro Dino Zoff. O outro gol foi marcado por Dirceu, dando ao Brasil o terceiro lugar.
Na final, no Estádio Monumental de Nuñez lotado, os donos da casa pressiona e Mario Kempes abre o placar. Os holandeses empatam com um belo gol de cabeça de Dirk Nanninga. Aos 45 do segundo tempo, um susto para os argentinos: Rensenbrink acerta a trave de Fillol, para alívio geral nas arquibancadas. Na prorrogação, a Argentina atropela os Laranjas com dois gols - Kempes, de novo, e Bertoni, vingando a derrota de 4 x 0 sofrida na Copa de 74.


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Copa do Mundo da FIFA de 1978
Argentina, 01 - 25 de julho de 1978




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Jogadores argentinos comemorando o título de 1978


